Preparados na hora pelo João chegam fumegando à mesa, com um sabor e consistência dignos de uma cerveja, que, contrapondo, chega no ponto exato, geladíssima. Nada a reclamar.
O atendimento realizado no salão pelo Toninho é o clássico dos botequins: conversa animada, rapidez, e muita vivacidade. Enquanto isso, na cozinha, a cem por hora, desdobra-se pessoalmente o João.
O ambiente é típico de boteco, mas com muita organização e frequência acima da média. Vale registrar que não fomos em dia de futebol (recomendável). Nessas ocasiões, claro, o perfil se altera e as considerações são outras.
Segundo o João, os dias de maior incidência são as quintas e sextas-feiras, quando a casa funciona até o último cliente, com um detalhe: o bolinho de bacalhau figura no cardápio. Nos demais dias, em não havendo jogo do Santos, inclusive aos sábados e domingos, eles fecham mais cedo, o que é uma pena.
Caso você não goste de muvuca, evite as datas em que há jogo na Vila, ou a transmissão pela TV. O “Bar do João” não conseguiu, e talvez não consiga mais, se dissociar do futebol. Levado-se em consideração a qualidade dos seus quitutes, ele teria tudo para caminhar com as próprias pernas, facilmente.
Há uma regra no “Bar do João” que deve ser seguida fielmente: você pode ir vestindo qualquer camisa de clube de futebol, desde que seja do Santos F. Clube.
O local é de fácil acesso, Rua Tiradentes, em frente ao portão principal da Vila Belmiro, pertinho do Canal 2. Se preferir telefone: 3225-5334.
Nota 10 (dez) com louvor.
Direto da redação: Estevão Garcia
