segunda-feira, 13 de novembro de 2006

Aqui é o banheiro ? Não, aqui é o quiosque! Vai um croquete aí ?



O uso dos banheiros públicos, localizados ao lado dos quiosques, e também aqueles situados nos postos de salvamento, só devem ser utilizados em situação de alerta máximo. As condições precárias das instalações, ou o que restou delas, inibem o esforço dos garis, responsáveis pela limpeza.

Por mais que se desdobrem, não podem vencer o mal cheiro, as privadas, com três dedos colados de restos fecais, a falta de torneiras, e o ambiente de calabouço que paira no ar, reforçado pela falta de iluminação, e que dão bem a idéia de total abandono desses importantes equipamentos públicos, projetados equivocadamente, e abandonados a própria sorte, para azar dos usuários.

Completando harmoniosamente o quadro, os quiosques, em adiantado estado de deterioração, exalam odores variados, dependendo do prato a ser servido, em instalações inadequadas e impróprias, para uma cidade que pretende fazer do turismo um meio rentável.

Imagine alguém que desembarque de um transatlântico, e resolva fazer um passeio, experimentando as guloseimas da terra. Acostumado às mordomias de bordo, certamente a decepção seria inevitável e total, pior ainda, se o turista tivesse necessidade de fazer uso do banheiro.

Como sabemos que a Secretaria Municipal de Turismo, ainda não conseguiu convencer os passageiros dos navios aqui ancorados, que se encorajem a pisar nosso solo, pois preferem eles embarcar em ônibus leito para São Paulo, onde encontram os melhores restaurantes e shoppings do Brasil, contamos apenas com o turista nosso de cada dia, vindos da capital e do interior, mas que merecem, igualmente, um tratamento digno, coisa que não damos.

A temporada de verão se aproxima, e não se vê uma única plaquinha informando sobre obras restauradoras, mesmo paliativas. Tudo continua estagnado, como as águas no chão do mitório mais próximo.

O que a população nativa pede é pouco, apenas banheiros limpos e asseados, daqueles do tipo existente nas prisões de segurança máxima, onde o preso é tratado de acordo com as normas ditadas pelos Direitos Humanos. Temos que copiar os bons exemplos.

Se uma providência urgente não for tomada, em pouco tempo não poderemos mais distinguir entre o quiosque e o banheiro, e vice versa.


Direto da redação: Estevão Garcia

2 comentários:

Anônimo disse...

Banheiro publico é coisa de louco mesmo.. Eu pareço a "Magaiver" - mulher do Magaiver - quando vou num desses. Não encosto em nada. Nada mesmo. Abro a porta com a perna, me quilibro e não sento, e dou a descarga com o pé.. é um desafio encarar esses banheiros.

Deixa eu te falar.. conheci esse blog pq vc respondeu uma pergunta minha no YR: "quantas vezes por semana vcs dão uma transada?" Meu nome é Paula, mas lá conta Melissa. Prazer! Vc é um gato e a cervejinha esta semana pra vc vai sair de graça. Te dou os pontos. hehe ;)

PLANETA SANTOS disse...

Doce Paulinha,

Você, que tirou a virgindade dos comentários deste Blog, merece toda nossa eterna consideração. A cerveja e os croquetes serão por nossa conta, ok?